liquidar a existencia.


Querosair desta pele
que me reveste
e arrancar-me da ossatura
que me prende.
Quero ser rude,ignobil
e agreste
penhasco imenso
por onde o eco se estende.
Quero descer, ao alçapao
das negras fragas
dinamitar os filamentos
do infinito
evocar aos deuses novamente
as sete pragas
e amordaçar todo o silencio
num so grito